quinta-feira, 20 de maio de 2010

Química dos remédios

Aspectos Positivos

.1- Belas Drogas

Plantas que auxiliam no tratamento de doenças:
Contra Espasmos: O Alecrim (Rosmariuns Officinalis) parece ter, de fato, um bom efeito contra cólicas abdominais. Popularmente, a planta é famosa como tônico hepático. Mas atenção: segundo os médicos, nenhum remédio a base de plantas ou não, é capaz de aliviar um fígado sobrecarregado.

Tempero desinfetante: O Tomilho é comum na Europa como tempero. Mas suas flores e folhas maceradas podem matar germes em feridas. A gente já conhece várias substâncias com esse efeito. Por isso, não compensa criar um novo anti-séptico usando o Tomilho.

Adeus Febre Alta: A Artemísia - verdadeira - pode diminuir a febre. Mas é preciso tomar cuidado com qualquer remédio ditos naturais de qualquer planta. Eles podem interagir de um jeito perigoso com outras drogas, especialmente as usadas nas doenças crônicas.

O Alívio da Enxaqueca: As folhas da Prímula resolvem casos de enjôo. Alega-se, embora não exista prova científica, que também funcionem como sedativos. Recentemente começaram a ser analisadas como candidatas para ingredientes de remédio para aliviar enxaquecas.

Fácil Digestão: As flores e o caule da Melissa contém substâncias que agem como calmantes suaves e induzem o estômago a trabalhar, facilitando a digestão das refeições pesadas.

O chá da planta também é usado contra cólicas, porém não existem estudos sobre seu efeitos.

2 - Luta Contra o Câncer

A quimioterapia mata as células cancerosas. E cura. Mas também mata células sadias e debilita o doente. Agora, um novo remédio protege a parte boa do organismo contra o ataque das drogas anticâncer.
Amifostina, um remédio sintético com incrível poder de salvaguarda. Ele é capaz de poupar a parte sadia do corpo.
Os cientistas, testaram mais de 4000 compostos e concluíram que, entre todos, a amifostina oferecia a melhor proteção, embora estivesse longe de defender alguém de um desastre atômico. A pesquisa para o uso de drogas em câncer começou há mais de dez anos e até hoje não se sabe tudo sobre sua forma de ação. Uma dúvida é se ela tem um bom efeito na radioterapia, outro recurso comum no combate à doença, quando atacamos a área do tumor com radioatividade. Estudos indicam que o remédio, injetado antes da terapia, evita que a radiação atinja as células sadia. O que se conhece, porém, são os efeitos da droga na quimioterapia. E esses efeitos são bastante animadores.

O mal detonado: uma célula cancerosa quando atingida pela quimioterapia, seu crescimento é bloqueado e ela explode, cometendo um suicídio conhecido por apoptose.

Escudo protetor: o novo remédio forma uma barreira ao redor das células sadias. Ela bloqueia a entrada do remédio quimioterápico, que não sabe distinguir o que deve atacar e poupar.

3 - A flora é uma fonte quase desconhecida

O Ministério da Saúde deverá registrar o primeiro medicamento brasileiro, um antiinflamatório extraído da Cordea Verbenacea, conhecida popularmente por erva baleeira.

Seu princípio ativo, a molécula chamada artemetina, parece resolver o problema de quem, por exemplo, levou uma martelada no dedo até aliviar o sofrimento provocado pela artrite reumática. Existem, é claro, dezenas de antiinflamatórios no mercado exibindo indicações idênticas na bula. Mas segundo seus pesquisadores, a erva baleeira tem uma vantagem: ela não ataca o estômago como os outros remédios do gênero; ao contrário, estimula a produção de um muco, que protege a parede gástrica. Além disso, a planta - na verdade um arbusto - é comum de ponta a ponta da costa brasileira e oferece folhas verdes de janeiro a janeiro.

4 - Remédios projetados no computador

Abre-se um inquérito para se desenvolver novos antibióticos. Uma bactéria e um homem têm proteínas muito parecidas. Cabe ao bioquímico farmacêutico bisbilhotar o organismo da bactéria até encontrar pequenas diferenças. A meta dos antibióticos sempre é impedir a formação dessa proteína exclusiva do parasita, sem afetar as proteínas também presentes no organismo humano. Caso contrário o remédio mata o paciente.

O mais promissor recurso incorporado à síntese de medicamentos é, sem dúvida, a inteligência artificial. Até então você iniciava a procura de um fármaco sem a certeza de encontrar, no final, uma substância que funcionasse. Já o computador pode garantir à pesquisa um final feliz. Os programas de informática desenvolvidos para laboratórios farmacêuticos são capazes de quebrar as moléculas das substâncias conhecidas em centenas de pedacinhos e, ao mesmo tempo, listar as propriedades químicas de cada uma desta pequenas porções. Assim o pesquisador realiza suas experiências na tela de um computador - o que, óbvio, economiza tempo. Pode saber o que acontecerá com determinada substância se mexer aqui ou ali, dando-lhe átomos extras ou arrancando uma parte de sua molécula. No final das alterações, o computador analisa a molécula criada na tela e a define de acordo com três parâmetros considerados fundamentais, quando se trata de um medicamento.

O primeiro deles são as forças elétricas presentes naquela molécula, pois toda reação química, olhada de perto, nada mais é do que uma troca de elétrons ente átomos. Ou seja, as cargas elétricas podem agir como ganchos. Fazendo um fármaco reagir com outras substâncias - ou não. O segundo parâmetro é a solubilidade, ou seja, saber se o fármaco é mais ou menos solúvel em água ou em gordura. Um medicamento bastante solúvel em água é rapidamente eliminado, através do suor e da urina; já um fármaco solúvel em gordura tende a se armazenar no organismo, o que pode ser muito perigoso se ele for muito tóxico. Finalmente, ao se sintetizar uma molécula, é indispensável conhecer direito o seu tamanho e sua forma. Faz sentido: para uma substância qualquer causar efeito, bom ou ruim, ele deve se ligar, ainda que por poucos instantes, com células do próprio organismo do paciente - ou com a molécula de um parasita, no caso de antibióticos - para acontecer a reação.

Um dos maiores desafios dos cientistas porém, é fazer com que esses fármacos, encontrados na natureza ou criados em laboratórios, atinjam o foco de uma doença com precisão. Inundamos o organismo de um paciente com 500 miligramas de um fármaco, quando 5 miligramas seriam suficientes, se soubéssemos dirigi-las ao lugar certo.

5 - Vacinas do Futuro

Como seria a vacina ideal? Iniciou-se, assim, a corrida atrás de uma super vacina, com as seguintes características:
• Funcionar numa única dose ou, no máximo duas.
• Ser aplicada por via oral, dando adeus ao dor das picadas e ao custo das injeções.
• Não causar efeitos colaterais.
• Ser 100% eficaz.
• Ser facilmente fabricada pelos laboratórios do mundo inteiro, a um preço acessível.

Afinal, para uma criança ficar adequadamente imunizada, ela deve receber dezessete tipos de vacinação. Nos Estados Unidos, por exemplo, apenas 44% das crianças recebem todas as doses prescritas até os dois anos de idade. Antes de estarem na escola, 87% dos americanos estão em dia. A cada ano, no mundo, morrem de seis a oito milhões de crianças, por infecções que podiam ser evitadas.

O entusiasmo faz sentido: se for possível estimular as defesas do nariz com uma simples inalação, muitos micróbios nem vão entrar no corpo. Outros tem planos mais ambiciosos: procuram uma vacina contra a AIDS que atue nas mucosas genitais. Ainda é difícil prevenir doenças por via oral. Mas esse obstáculo logo poderá ser vencido.

6 - A meningite pode deixar de ser uma ameaça para os bebês

O maior desafio dos cientistas é diminuir o número de injeções que é preciso tomar atualmente. Um vírus atenuado de certa doença pode anular o efeito de outro, quando os dois são colocados juntos. Ou, então, as combinações provocam efeitos colaterais desagradáveis. Os cientistas se esforçam para chegar a uma defesa de longa duração, que tenha eficiência máxima na primeiríssima dose.

A ideia é usar bolinhas de material orgânico de um centésimo de milímetro de diâmetro, recheadas de partículas de micróbios. Aos poucos, essas bolotas se dissolvem no organismo e liberam as partículas que não dão imunidade.

Alguns cientistas experimentam injetar o material genético de vírus no músculo. O tecido muscular pode produzir substâncias típicas do vírus durante dois anos, a reação imunológica seria muito mais eficaz do que quando se injeta um vírus morto. Injetar genes do vírus no músculo é uma solução intermediária. Os "cavalos de tróia": esse é o apelido do vírus com diversas faces, criados pela engenharia genética, alguns vírus tem brechas na seqüência de seus genes, é possível então enfiar material genético de outros micróbios nos espaços vazios.

Os ajudantes: São substâncias com talentos especiais para pirraçar o exército de defesa do corpo. Em geral, o organismo reage em uma vacina com menos força do que diante de uma doença de verdade. Determinados compostos, porém, têm a capacidade de aumentar, na medida certa, a reação das células defensoras.

As fórmulas conjugadas: muitas vacinas, hoje em dia, são feitas à base de polissacarídeos, e estas células de defesa só se tornam maduras por volta dos quatro anos de idade. O jeito é tentar enganchar aqueles polissacarídeos numa substância capaz de mobilizar, além dos linfócitos B, também os linfócitos T, que estão prontos para agir desde os primeiros meses de vida.

7 - Curativos genéticos

Imagine que um cidadão quebrou o braço. E, em vez de engessar e esperar a regeneração natural dos tecidos, o médico implanta em algumas células da vítima, como as do sangue, um pedaço de DNA corretivo. Este fragmento produz uma proteína que faz a soldagem de um modo muito mais simples e rápido que o tradicional. Em poucas palavras, não importa se os sintomas são os da AIDS, da gripe, do câncer ou de uma doença hereditária. Sempre vai dar para arranjar um gene que ajuda a eliminar o mal ou a aliviar as suas conseqüências. A essa técnica se dá o nome de terapia gênica. A nova terapia só deve chegar aos hospitais na primeira década do próximo milênio. A melhor maneira de entender os curativos genéticos, é comparar o organismo humano com um computador. Essa analogia é possível porque tanto um quanto o outro precisam de instruções para trabalhar. Isso quer dizer que não é preciso mexer diretamente nos órgãos para tentar eliminar os males de um cidadão. Basta instalar nas células um novo programa - ou seja, um novo gene. O ideal seria trocar os genes enguiçados por uma cópia em boas condições. Agora, se o gene não foi identificado, ou se ninguém sabe direito como ele funciona, sempre existe a alternativa de achar algum outro pedaço de DNA que possa, pelo menos, eliminar os sintomas. Como se vê pela AIDS, que não é hereditária e não tem nada a ver com mutações ou estragos feitos no DNA por radiação ou qualquer outro acidente; apesar de ser causada por um vírus, ela também pode ser combatida com fragmentos de DNA que, de alguma fórmula, prejudiquem o vírus. No fim das contas, o futuro da terapia gênica depende do arsenal de genes úteis que vêm sendo identificados em número cada vez maior. Daí sairá matéria prima para forjar softwares químicos capazes de transformar a maquinaria celular em uma farmácia que funciona sozinha dentro do corpo.

8 - Clones

Pesquisadores renomados estão falando que pode Ter havido um erro na clonagem em que se fez nascer a ovelha Doli. Tanto que o próprio escocês Ian Wilmut, autor da proeza, admitiu repetir todo o processo. Assim, enquanto o escocês trabalha para neutralizar seus críticos, outros se preparam para vôos mais ambiciosos. Richard Seed, especialista em reprodução artificial, anunciou seus planos de reproduzir réplicas humanas dentro de um ano e meio. A perspectiva, claro, assusta. Se o clone humano for mesmo possível, ele virá. Irados protestos moralistas não resolvem grande coisa nestas horas. Agora nascem centenas de bebês de proveta todos os anos e ninguém mais se preocupa com isso. É difícil imaginar um futuro em que a clonagem humana seja tão corriqueira como os bebês de proveta. Afinal, os clones fabricados a partir de células normais são gerados sem que seja necessário um único espermatozóide, são filhos que não têm pai biológico. Com o próprio presidente Bill Clinton empenhado em proibi-la, a possível clonagem de gente enfrenta resistência ferrenha nos EUA. Sobre ela, há sete projetos de lei em tramitação. O mais brando, aceita que se façam experiências, mas elimina suas aplicações práticas. Se a lei for aprovada, não será permitido implantar óvulos clonados no útero de uma mulher. O projeto mais conciliador, considera que basta alguém tentar estudar o processo para incorrer em crime. Se não puder trabalhar em seu país, Seed declarou que vai para o México.

Aspectos Negativos

1 - Homeopatia

O criador da homeopatia fazia diluições na proporção de uma molécula de uma solução qualquer com remédio para 99 moléculas. Quando repetia este processo mais de doze vezes, ultrapassa uma barreira sagrada da química, a do número de Avogrado, usado para indicar a quantidade de moléculas existente em uma grama de qualquer substância. Nas fórmulas acima de 12CH químicos não acham nenhuma molécula de remédio por grama de H2O. Ali só existe mesmo água; apelar para a homeopatia é acreditar em fantasmas.

O problema é que nem tudo é muito definido na homeopatia. Alguns acreditam que cada indivíduo tem a personalidade e o tipo físico de um determinado medicamento. Muita gente acha que tomar fórmulas homeopáticas sem indicação não é perigoso; justamente por criarem doenças artificiais estes remédios podem causar encrenca quando mal empregados. A beladona é excelente para curar certas amigdalites, mas quando alguém sem essa inflamação ingere a substância, surge a febre e os vasos sanguíneos ficam dilatados.

2 - Paracetamol

Pode causar um choque anafilático, Mas essa probabilidade é 25% menor do que na Dipirona, isso é considerado um de seus pontos fortes. Aos poucos a substância arrasa as células do fígado, órgão encarregado de destruir moléculas tóxicas para o organismo. A vítima que tomou o remédio durante anos pode morrer de substâncias que o órgão, falido, não consegue se livrar.

3 - Dipirona

A vítima fica incapacitada de respirar, a não ser que contra ataque rapidamente com injeções de fortes antibióticos. O problema acontece com uma a cada 500000 pessoas que engolem a Dipirona.

O analgésico pode ir atrapalhando aos poucos a linha de produção de produção de sangue que fica na medula óssea. Então as células novinhas em folha saem incompletas (com proteínas a menos) ou deformadas. E tanto em um caso quanto no outro, deixam de funcionar. O problema não é muito comum de acordo com o gigantesco estudo da Universidade de Boston.

4 - Remédio ainda é ilegal no Brasil

A situação da melatonina nos EUA começa a preocupar, por ser uma proteína como qualquer hormônio sob o ponto de vista estritante químico, a substância levou o rótulo de suplemento alimentar, como uma cápsula de vitamina, com isso escapa das garras mais afiadas do Food and Drug Administration, o órgão americano que controla alimentos e medicação. Esta errado, porque comida não tem hora certa para se engolir, mas melatonina deve ter. Segundo os cientistas o horário de consumir melatonina deve ser diferente de indivíduo para indivíduo, e só um exame de sangue pode determiná-lo. Está certo que apelar esporadicamente para uns comprimidos não deve atrapalhar para o funcionamento do organismo. Mas quem usa a substância diariamente, na esperança de retardar a velhice, pode estar fazendo mal a saúde em vez de bem. Além disso, por não haver controle de qualidade obrigatório, não se tem certeza se todas as marcas vendem, de fato, melatonina. No Brasil, os riscos são idênticos, já que não existe melatonina nacional. Pior: a que se vende aqui, é fruto de contrabando. Não há meios legais de a substância ser importada para comércio, uma vez que não tem registro no Ministério da Saúde. No entanto, nada impede que um brasileiro compre melatonina no exterior para consumo no próprio Brasil. A questão ética, é se os médicos deveriam, ou não, receitá-la sem provas de que funcione como remédio.


POR: Gabriane, Indayara, Isabele e Michele.
Série: 9º ano B
Professora: Irene
Disciplina: Ciências

Nenhum comentário:

Postar um comentário